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Viadutos rodoviários – Obras de Arte especiais

Referem-se aqui alguns exemplos de viadutos rodoviários que por uma razão ou outra se podem considerar casos especiais.

Viaduto sobre o Caminho de Ferro na Ligação ao Nó de Grândola Norte na Auto-estrada do Sul

Trata-se de um viaduto com tabuleiro em laje nervurada com largura de 15.2 m, 1.1 m de altura, vãos de 25 m e um comprimento total de 165 m. Os pilares são constituídos por fustes cilíndricos fundados sobre estacas.

Esta obra tem como particularidade o facto de o tabuleiro ser totalmente apoiado sobre aparelhos de neoprene, constituindo assim uma estrutura com isolamento sísmico, de acordo com a definição do EC8. O estudo do seu comportamento sob a acção sísmica, foi efectuado integrando no tempo dez acelerogramas, obtidos a partir dos espectros de potência do RSA, actuando sobre um modelo de análise não linear.

Cliente: Brisa, Auto Estradas de Portugal, SA.

Projecto: 1996; Entrada em serviço: 1998

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Viaduto ao km 60 189 da Linha do Norte e Viaduto de acesso ao Apeadeiro de Santana-Cartaxo.

Trata-se de um conjunto de três obras com soluções estruturais distintas, com uma extensão total de 776 m, sobre o Apeadeiro de Santana-Cartaxo e a Vala da Azambuja. As obras estão inseridas num ambiente geotécnico de bordadura interna da lezíria ribatejana caracterizada pelo enchimento aluvionar da bacia do Tejo, com fundações indirectas, a profundidades superiores a 50 m na proximidade da Vala da Azambuja.

O Viaduto V1 tem uma extensão de 448 m, sendo constituído por um tabuleiro em laje vigada com largura de 12 m, altura de 2.5 m e vãos de 42 m. Os pilares são de secção rectangular oca, com travessa de apoio, fundados sobre maciços de estacas.

O viaduto V2 com uma extensão de 190 m, possui tabuleiro em laje nervurada de 1.10 m de altura, vãos de 35 m e pilares/estaca com 1.2 m de diâmetro.

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O viaduto R1 permite o acesso ao Apeadeiro de Santana-Cartaxo a partir do Viaduto V1, Inserindo-se num traçado em curva de 40 m de raio. O tabuleiro é constituído por uma nervura larga com altura de 1.1 m, vãos de 30 m e extensão total de 138 m. A largura corrente é de 9 m, alargando até 24 m no entroncamento com o Viaduto V1. Os pilares são fundados sobre maciços de estacas.

Cliente: REFER.

Projecto dos viadutos V1 e V2: 2001; Projecto do Viaduto R1: 2004;

Empreitada em fase de concurso.

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Variante à EN211 – Viaduto do Ramo A do Nó 2

O viaduto projectado desenvolve-se a meia encosta numa zona de difícil acesso, junto ao encontro da margem esquerda da Ponte sobre o Rio Tâmega, perto de Marco de Canavezes, inserindo-se num traçado em planta composto por uma sucessão de curvas de pequeno raio e curvas de raio variável.
 

È constituído por um tabuleiro em laje de nervura larga prolongada em consolas, com largura de 12 m, altura de 1.2 m, vãos de 30 m e uma extensão total de 168 m. Os pilares de secção quadrangular serão fundados directamente.

Face ao declive da encosta prevê-se a necessidade de recurso a pregagens e gunitagem durante a escavação para execução de fundações.

Cliente: IEP – Instituto das Estradas de Portugal

Projecto: 2002

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